MERCANTILIZAÇÃO DA UMBANDA
- tuaioka
- 18 de set. de 2018
- 2 min de leitura

Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor. (Vladimir Maiakóvski) O próprio Evangelho cita diversas vezes o que é entendido como "Apologética". "Firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem." (Tito 1 , 9) Ora, como posso em nome do amor ao próximo ser conivente com deturpações referentes ao Zélio de Moraes para validar cobranças na religião de Umbanda? Como posso assistir médiuns sendo preparados na mentalidade mercantil e ser conivente e omisso achando que estou fazendo um bem? Jesus não julgou, mas repreendeu e se fez oposição quando necessário, assim ensinou para seus seguidores. Zélio de Moraes não foi conivente com tudo, chegou a dizer que com certas misturas, a pessoa não faria nem uma coisa nem outra. Os Guias Espírituais não são coniventes com tudo que faço no terreiro, eles certamente me amam, mas nem por isso passam a mão na cabeça caso cometa excessos. Como posso em nome do amor ao próximo ficar calado com tanta cobrança na Umbanda? Com tanta ilusão vendida em troca de prosperidade e cargos? Não! Isso não é amor ao próximo, isso é ajudar que o abuso cresça e a religião vire algo mercantil. Lembrando: Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha. Fiquemos de braços cruzados perante os vendilhões da fé...quantas almas não serão levadas ao erro. Ainda bem que só nos preocupamos conosco né? Por mais que eu veja esses absurdos ainda tenho certeza que nada disso vai prosperar e que a umbanda vai sobrevivendo a isso tudo A umbanda vai se depurar por dentro
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