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AS “LINHAS MESTRAS” PRECONIZADAS PELO SENHOR CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS

  • tuaioka
  • 18 de set. de 2018
  • 5 min de leitura

Encimado os ensinamentos do Caboclo das Sete Encruzilhadas, disponibilizaremos as “Linhas Mestras” direcionadoras do movimento umbandista instituído pelo Caboclo. Observamos que os umbandistas em geral, seguiram duas das “Linhas Mestras” instituídas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por imposição da espiritualidade positiva de cada Terreiro: 1º) Não haverá sacrifício de animais; 2º) Não haverá cobranças por trabalhos espirituais. As outras “Linhas Mestras”, possivelmente, pela ignorância, vaidade, idiossincrasia, personalismo e/ou achismo, preferiram por relegar ao esquecimento os fundamentos primordiais da Umbanda, inserindo em seus Terreiros, suas doutrinas e cultos, suas preferências doutrinárias e ritualísticas, criando as “Modalidades de Umbanda”. Vamos as “Linhas Mestras” colhidas por nós em todo o trabalho do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Colocá-las-emos aleatoriamente, pois as mesmas não seguiram um curso didático, mas, foram, com o tempo, estabelecidas pelo instituidor da Umbanda: 1º) A bandeira da Umbanda é Caridade, Amor e Humildade. 2º) Sem atabaques ou qualquer outro tipo de instrumento de percussão, bem como a não utilização de palmas ritmadas. 3º) Dá ênfase a simplicidade dos rituais, que permite a dedicação integral do tempo das sessões ao atendimento fraterno dos necessitados. 4º) Dá de graça o que de graça se recebe. 5º) Jesus e seus ensinamentos são os pilares centrais da Linha Branca de Umbanda e Demanda. O aspecto doutrinário do desenvolvimento mediúnico é embasado no Evangelho de Jesus, na reforma íntima, e serão bastante severos os testes que irão considerar aptos os indivíduos que devem cumprir a missão de manifestar o Espírito para a caridade, a mediunidade na Umbanda. O Cristo planetário é tido como o “Mestre Supremo”. 6º) Sem roupagens coloridas, sem balandraus, sem rendas e lamês, ou qualquer tipo de adornos ou adereços regionais externos, tipo: cocares de penas, capacetes, chapéus, coroas, espadas, arcos, tacapes, fuzis, maquiagens, tridentes, capas, cartolas, ternos, smoking, bijuterias, etc. Esses tipos de coisas não pertencem a Umbanda. O vestuário utilizado, tanto para homens como para mulheres, é composto de tecido modesto e simples (algodão), somente brancos; Em Umbanda não existe roupas sacerdotais, mas, somente uniformes. Os calçados são de pano grosso (lona), com solado de corda (tipo Alpargata Rueda) ou descalço. 7º) As guias (colares) usadas são somente as que determinam o Guia Espiritual que se manifesta. 8º) Abomina o sacrifício de animais, quer para homenagear Orixás, Guias e Protetores Espirituais, Exus e Pombas-Gira, quer para fortificar mediunidades, ou mesmo em processos ofertatórios entregas magísticas e/ou despachos demandatórios para obtenção de favores de qualquer ordem. 9º) Aceita os Sagrados Orixás, não como deuses, mas sim como denominações humanas para os Poderes Reinantes do Divino Criador. 10º) Sem cultos, festividades extravagantes ou homenagens a Orixás, Guias e Protetores Espirituais, Exus e Pombas-Gira, ou humanos (encarnados e/ou desencarnados), sejam eles internos, externos e/ou materiais. Só existe o Culto a Caridade. Como dizia o Pai Antônio manifestado em Zélio de Moraes: “Festa é fazer Caridade”. Em datas específicas, são efetuadas “Sessões de Reverência” (“Respeito intenso por alguma coisa, por aquilo que é sagrado”) aos Sagrados Orixás, ou datas comemorativas, públicas, em datas aprazadas, onde todos, irmanados, procedem às harmonizações fluídicas com as forças invocadas, para logo após, se proceder aos atendimentos fraternos normalmente. 11º) Não há determinação ou razão de dizer se alguém é “filho” ou tem “ancestralidade” deste ou daquele Orixá. Isso é preceito de cultos afros; não é fundamento da Umbanda. 12º) Não há “obrigações” (deitadas, camarinhas, ebós, borí, comidas, oferendas, etc.) para Orixás; 13º) Não há manifestações mediúnicas (incorporação) de Orixás (nota do autor: os que nominamos de: Orixás Essenciais e Orixás Sustentadores). 14º) Não há “feitura de cabeça”, “fazer o santo”, nem coroação de médiuns. 15º) A primazia dos atendimentos fraternos se dá com Guias Espírituais Caboclos da Mata e Guias Espírituais Pretos-Velhos. 16º) A ingestão de bebidas alcoólicas é totalmente excluída dos trabalhos espirituais, sejam em que circunstâncias forem. As cervejas, os vinhos, a cachaça, conservam-se apenas como elementos de firmezas, oferendas e possíveis despachos demandatórios. 17º) Faz largo uso de ervas em defumações, banhos, amacis, e o uso ritualístico de Tabaco. 18º) Promove concentrações nos sítios vibratórios da Natureza (praias, florestas, cachoeiras, pedreiras, montanhas, campos, lagoas, etc., para refazimento energético, harmonizações e captação de energias sublimes). 19º) Incentiva o estudo e promove a educação mediúnica e doutrinária, reservando, se possível, 01 dia da semana para tais misteres. 20º) Dá ênfase aos Descarregos (desobsessões), presentes em todas as Sessões, principalmente as caritativas. 21º) Todo o conjunto de trabalhos espirituais é chamado de: “Sessão”. 22º) Observa com atenção, as seguintes orientações: “São três os perigos que ameaçam o médium: 1º) A vaidade; 2º) O assistido e a médium mulher para o médium homem e vice-versa; e, 3º) E o dinheiro. A vil moeda que leva o homem a perder o caráter, e o médium que mercantilizar a sua missão, a faltar aos compromissos com o mundo superior”. 23º) A Falange de Trabalhos Espirituais dos Exus e das Pombas-Gira da Lei só atuam mediunicamente em processos demandatórios, trabalhos de defesa e desmanches de magias negras. Não são realizadas Sessões especificas com Exus e Pombas-Gira, e nem procedem a atendimentos fraternos públicos. 24º) Dá ênfase a questão de que Guias e Protetores Espirituais não “vêm em terra” só para bebericar, dançar, jogar conversa fora, brincadeiras, demonstrações circenses, fortificar mediunidades ou quaisquer atitudes pueris. Somente manifestam-se espiritualmente para instruções doutrinárias, e/ou para práticas humanitárias. 25º) Para militar como médium umbandista, o Caboclo das Sete Encruzilhadas dá ênfase a Moral, que nada mais é do que um conjunto de virtudes, adquiridas no estudo e aplicação sistemáticos do Evangelho Redentor. 26º) Dá ênfase à questão da “predisposição sensual incontida”, onde, inadvertidamente, os médiuns caem pelo “fator sexo”, entre irmãos, dirigente e/ou assistidos, fato considerado escabroso e escuso, jamais aceito pelos Guias e Protetores Espirituais, e se ocorrer, provocará a queda do médium com o afastamento dos Guias e Protetores Espirituais. 27º) O Caboclo das Sete Encruzilhadas determinou como dever de todo umbandista, o estudo sistemático doutrinário do: “O Evangelho Segundo Espiritismo”, “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, leituras que dão embasamento teórico à vida e ao desenvolvimento da mediunidade. 28º) O Caboclo das Sete Encruzilhadas veio com a irradiação da Mãe Maria Santíssima, devotando-lhe grande afeição e amor, honrando-a e invocando-a em todas as Sessões. 29º) Em processos de invocação, afirmação, proteção, magia, descarregos, utiliza a formação da “Mesa de Umbanda” (pontos riscados). 30º) Dá ênfase a retidão de caráter e os princípios crísticos dos médiuns, para que possam ter mediunidades positivas. 31º) Trabalha integrado às “Sete Linhas de Umbanda”, originalmente assim nominadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas: 1) Linha de Oxalá; 2) Linha de Ogum: 3) Linha de Oxossi; 4) Linha de Xangô; 5) Linha de Yemanjá (As entidades femininas de Nanã Buruquê e de Oxum se apresentam e trabalham dentro desta Linha); 6) Linha de Yansã; e, 7) Linha de Santo (também chamada de “Linha das Almas”). 32º) Em Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, louvam-se e trabalham com alguns Espíritos que em vida foram Santos Católicos, proeminentes. 33º) O Caboclo das Sete Encruzilhadas fazia questão absoluta em propagar que a Umbanda e seus trabalhadores desencarnados eram simples, humildes, amorosos, caridosos e desprovidos de vaidades, e que seus trabalhadores encarnados também o deveriam ser. 34º) O Caboclo das Sete Encruzilhadas reconhece a autoridade de “Ismael”, Espírito Superior, de grande envergadura moral, o Guia Espiritual do Brasil, que recebeu de Jesus a missão de conduzir o desenvolvimento do Evangelho, do Amor e da Caridade em todo território nacional, e tutelar da Umbanda, honrando-o nas aberturas de todos os trabalhos, com a Prece a Jesus, elaborada pelo Espírito de Ismael. 35º) Faz uso sistemático do Amaci. 36º) Faz uso consciente e cuidadoso de pólvora em descarregos. (Trecho extraído do livro: “Umbanda – A Manifestação dos Espírito para a Caridade – O que é Umbanda III” – autoria: Padrinho Juruá, disponibilizado gratuitamente no site: www.umbanda.com.br – Neste livro, as Linhas Mestras estão explicada, uma por uma)

 
 
 

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SESSÃO DE ATENDIMENTO Sextas-feiras, às 20 h.

Após o horário de início não é permitda a ENTRADA.

Entrada a partir das 19h 45'.

É VETADO o atendimento com as entidades se o consulente estiver trajando:

SHORTS, BERMUDA, SAIA CURTA E DECOTES.
 

LOCALIZAÇÃO:

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